O município de Alenquer terá representantes no Conselho Gestor da Floresta Estadual do Paru (Flota do Paru), conforme a Portaria nº 943, de 16 de dezembro de 2025, publicada na imprensa oficial do Estado do Pará. A nomeação foi feita pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio) e define a composição do conselho para o biênio 2026–2028.
Alenquer passa a integrar o colegiado tanto por meio do poder público municipal quanto da sociedade civil organizada, garantindo representação nas discussões relacionadas à gestão, ao uso sustentável e à preservação ambiental da Floresta Estadual do Paru, unidade de conservação localizada na região do Baixo Amazonas.
Representação de Alenquer no conselho
Pelo poder público, Alenquer será representada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, tendo como:
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Titular: Glauber Costa de Oliveira
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Suplente: Antônio Willians Pinto Ferreira
Já pela sociedade civil, o município também conta com representação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Alenquer, com:
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Titular: João Gomes da Costa
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Suplente: Aldemara Ferreira de Jesus
A presença de representantes municipais e de entidades locais permite que Alenquer participe diretamente das decisões e debates que envolvem a gestão da Flota do Paru.
Função do Conselho Gestor da Flota do Paru
O Conselho Gestor é um órgão consultivo e participativo, responsável por acompanhar a administração da unidade de conservação, criada em 2006 como uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável. Entre suas atribuições estão:
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acompanhar a elaboração e a execução do Plano de Manejo da floresta;
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avaliar o orçamento e os relatórios financeiros da unidade;
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opinar sobre obras ou atividades com potencial impacto ambiental;
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propor ações de integração entre a floresta e as comunidades do entorno;
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elaborar e aprovar o regimento interno do conselho.
O mandato dos conselheiros é de dois anos, não remunerado, e considerado de relevante interesse público, conforme legislação ambiental vigente.
Composição ampla e participação social
Além de Alenquer, o conselho é composto por representantes de órgãos estaduais e federais, outros municípios da região, universidades, instituições ambientais, sindicatos rurais, associações agroextrativistas e povos indígenas, buscando garantir uma gestão participativa e equilibrada da Floresta Estadual do Paru.
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